Vista da estrada, parecia apenas mais uma quinta no topo de um monte. Podia ver-se o desvio com o pequeno sinal a dizer ‘Holmur’, um caminho de terra a passar por uma vedação, e uma casa grande à distância, mas nada mais. Entrámos pelo portão, ao longo do caminho de terra, e passámos por um pequeno charco.
Uma hora antes tinha chovido bastante. Do outro lado do charco ainda se conseguiam ver as nuvens a afastar-se, e um pequeno barracão abandonado. À medida que nos aproximámos do edifício principal, começámos a ver veículos dispersos. Velhas furgonetas, um trator vermelho, e todo o tipo de modelos vintage, deixados no prado, desprezados pelos anteriores donos, esquecidos ali, para que o tempo lhes pudesse dar o tratamento adequado.
Quase todos os modelos emblemáticos lá estavam: o carocha, a VW pão-de-forma, o Jeep, o Land Rover Defender, o Lada Niva, e muitos outros. Este parecia ser o local onde os carros velhos, aqueles que foram esquecidos, tinham vindo para morrer.
Apesar da atmosfera fantasmagórica, era inegável que este lugar possuía uma beleza surpreendente.