Os caracteres chineses que são utilizados para escrever Hong Kong significam Porto de Fragrâncias. Outrora esta ilha ao sul da China era um porto muito utilizado para o comércio do incenso, e foi daí que surgiu o nome. Séculos mais tarde, já sob o domínio britânico, o território estendeu-se para a península de Kowloon, e para mais algumas e ilhas, formando o território que conhecemos hoje como uma das grandes metrópoles asiática.
Hoje em dia, o aroma do incenso ainda se faz sentir nos templos, como em Man Mo ou no Mosteiro de Po Lin, no entanto deixou de ser a fragrância principal, passando a dar lugar a outras que se podem sentir enquanto caminhamos pela cidade. A maresia quando se apanha o Star Ferry para Kowloon, o cheiro da relva da pista de corridas de Happy Valley, misturado com o do tabaco de quem ansiosamente acende mais um cigarro enquanto aposta no seu cavalo, ou o aroma da comida de rua que nos abre o apetite quando caminhamos por um dos muitos mercados abertos como Temple Street ou Chun Yeung, são apenas exemplos da evolução que, ao longo dos séculos, transformou esta zona, de um pequeno porto de comércio, num território vibrante, e cheio de histórias para contar.